quarta-feira, 31 de julho de 2013

D13 - Mais um dia de espera

Este é mais um dia de espera, não tenho muito o que escrever...

Senti cólicas fortíssimas à noite, fiquei pensando: ou é a mostra chegando ou estou abortando os bebês... (ah, já decidi que serão dois, né?! kkkkkkkkkk

Fui até o banheiro para ver se tinha sangramento e nada. Como estava com muito sono, voltei a dormir para não ficar encanada.

Estou agora tentando entrar em contato com  a médica para pedir autorização para o Beta. Ela sugeriu somente no sábado, no D16. 

Eu vou surtar se tiver que esperar tanto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


terça-feira, 30 de julho de 2013

D12 - Suspense... O resultado é... Ih, não fiz o Beta...

Gente, não fiz o Beta. Liguei para minha médica liberar autorização para o pedido do exame, mas não consegui falar com ela, somente com a assistente. Para minha decepção, disse que só será liberado no 15º, ou seja D15 = sexta. Desespero!!!

Não me conformei. Amanhã vou ligar de novo e, se ela não liberar, não vou aguentar e farei um teste de farmácia.

Bom, no mais, dia normal de trabalho, o stress de sempre. Com a reforma da sala, fiquei sentindo o cheiro de cola de carpete o dia todo, estou nauseada (mas não é sintoma de gravidez, infelizmente).

Por falar em sintomas, continuo não sentindo nada... Somente percebo que os hormônios mudaram um pouco meu corpo, pois o quadril aumentou e perdi um pouco da cintura, que sempre foi bem fina. No mais, seios um pouco inchados, nada demais.

Esta pensando nesta fase pré-Beta é a melhor definição é que é a "fase do limbo", porque você ainda não está no céu com um positivo, mas tem medo do inferno com um negativo.

Significado de Limbo
Religião. Catolicismo. Local em que se encontram as almas (não-batizadas), temporariamente, até que as mesmas sejam redimidas do pecado original.
Figurado. Estado daquilo que se encontra esquecido, negligenciado ou indefinido.

s.m. Que está localizado no exterior de algo; margem, borda, rebordo.

Por hoje é só...


segunda-feira, 29 de julho de 2013

D11 - Tá chegando a hora...

Gente, tá chegando...

Fui até a farmácia comprar o Evocanil que tinha acabado e resisti muito para não pegar um teste de farmácia.

Como o dia foi corrido no trabalho, com  mudança de sala, das 4 pessoas da minha equipe, 3 delas não vieram trabalhar hoje. fique p.............

Com isso, acabei não indo até a médica pegar a autorização do exame. Amanhã vou passar no consultório, mas acho que só vou fazer o exame no D13.

Parece besta isso, mas acho que estou adiando com medo do negativo. Ai, socorro!!!





domingo, 28 de julho de 2013

Como os hormônios agem em nosso corpo durante a FIV?

Pessoal, para entender melhor sobre os vários medicamentos que fazemos uso no processo de FIV, resolvi fazer um mini-tutorial para responder a 3 perguntinhas básicas sobre como agem em nosso corpo. Espero que seja útil!

# Pergunta 1: Estrogênio e Progesterona, para que serve esses hormônios?
A produção desse hormônio começa na adolescência, quando é responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários na mulher, e vai até a menopausa.

Estrogênio
É o hormônio feminino básico, responsável pelo aspecto físico da mulher. Tem outros efeitos muito importantes no revestimento interno do útero, no endométrio e no ciclo menstrual.
O estrogênio é um hormônio importante porque ajuda a preparar a camada interna do útero (endométrio) para uma futura gravidez.
Este hormônio prepara o revestimento do útero (endométrio) para permitir que um óvulo fertilizado (embrião) seja implantado. É mais ou menos como formar uma "cama" própria para que o embrião se ajuste.

Progesterona
É um hormônio esteroide produzido pelo corpo lúteo e pela placenta durante a gravidez.
A progesterona prepara a mulher para a gestação, pois estimula as células do endométrio a se proliferarem e garante com que o embrião se fixe para a formação da placenta. Também é o hormônio responsável pela continuidade da gravidez pois evita a descamação do endométrio, que ocasionaria um aborto.
Como hormônio essencial na manutenção da gravidez, é primeiramente produzida pelo corpo lúteo do ovário, até cerca de 20 semanas de gestação, sendo depois sintetizada pela placenta.
Muitas mulheres inférteis, com falhas de implantação e com aborto recorrente apresentam baixos níveis de progesterona no sangue, sendo indicada uma suplementação de progesterona na fase inicial da gravidez. A progesterona age não só na receptividade endometrial, mas também à resposta imunológica materna, devendo a suplementação permanecer da 10ª a 16ª semana, segundo orientação médica.]



  

# Pergunta 2: Por que utilizamos estes hormônios para a FIV?

O ciclo menstrual natural depende da integração e sintonia do mecanismo hormonal feminino, que culmina com a ovulação de um único óvulo a cada mês. Embora o mecanismo de ovulação ocorra no ovário, as ordens desse processo hormonal partem de uma área do cérebro chamada hipotálamo, que trabalha em harmonia com uma glândula próxima chamada hipófise. Essas duas glândulas coordenam o funcionamento do ovário que, por sua vez, produz os óvulos e o hormônio estrogênio, que prepara o útero para receber o futuro bebê.
O estrogênio é responsável pelo crescimento do endométrio no interior do útero. Quando ele alcança o diâmetro aproximado de 18 mm – e isso significa que já está maduro –, manda uma mensagem para a hipófise, que aumenta o hormônio LH (Hormônio Luteinizante), e este determina a ovulação. Assim que o óvulo se desprende do ovário e é captado pela tuba, deve, em 24 horas, entrar em contato com os espermatozoides para fecundação.
Com a fertilização, o embrião recém-formado migra pela tuba em direção à cavidade uterina – percurso este que deve durar cerca de quatro dias. Neste momento resta no ovário o corpo lúteo, que é a parte do folículo que ficou lá após a ovulação, e inicia-se a produção do hormônio progesterona, que finaliza a preparação final do endométrio para receber o embrião.
Com a implantação do embrião, o ovário mantém a produção de estrogênio e progesterona, causando um ambiente ideal para o desenvolvimento do embrião e a integridade do endométrio. Se não houver a implantação, ou seja, não ocorrendo a gravidez, os hormônios desabam em 14 dias e ocorre a menstruação.
Como na fertilização este processo não acontece naturalmente, vamos simular a situação natural, com o objetivo de preparar o endométrio (estrogênio) e, manter a implantação do embrião (progesterona).



# Pergunta 3: Quais são os principais medicamentos e para que servem

As medicações injetáveis, chamadas de Gonadotrofinas, são as mais importantes utilizadas nos tratamentos de fertilização in vitro, pois são as que levam aos melhores resultados. Esses medicamentos contêm o hormônio FSH, que no corpo humano é fabricado pela hipófise e age diretamente sobre o ovário.
A escolha de um ou outro é indiferente e vai depender de cada caso e do profissional que trata da paciente.
As medicações hormonais para a indução da ovulação já foram amplamente estudadas como responsáveis por câncer de ovário, mas até hoje nada foi comprovado.

a) Antes: preparação da ovulação

  • Indutores da Ovulação:  os produtos comerciais com FSH produzidos pela indústria farmacêutica diferem entre si pelo grau de pureza, mas produzem os mesmos resultados e devem ser injetadas diariamente por via subcutânea.

- Gonal e Puregon: utiliza FSH puro, produzido pela técnica recombinante
- Menopur:  FSH associado ao LH altamente purificado.
- Bravelle: obtido por técnicas de purificação sofisticada da urina de mulheres menopausadas

O tempo de indução de ovulação para uma paciente varia de 8 a 12 dias. Há um medicamento que reduz o número de aplicações de sete para uma única, de longa duração, o que diminui muito o número de picadas. É uma nova medicação produzida pelo laboratório MSD, com o nome comercial Elonva (Corifolitropina alfa).

  • Bloqueadores da ovulação: outra medicação importante nos tratamentos de fertilização in vitro,  pois impedem que a ovulação corre antecipadamente (inibem a elevação do hormônio LH, que causa a ovulação), evitando que os óvulos sejam perdidos antes de serem coletados.

Existem duas categorias: os GnRH agonistas (Lupron, Synarel e Gonapeptyl) e os GnRH antagonistas (Cetrotide e Orgalutan).

  • Para maturação dos óvulos, é utilizada medicação derivado do HCG, que é o hormônio da gravidez. Ela tem a função de fazer com que os óvulos hora estimulados a crescer com o indutor de ovulação sejam liberados rompendo o folículo no ovário (Ovidrel ou Choragon).


  • Ainda neste item, merece ser comentada a utilização, em condições excepcionais, do Sildenafil (Viagra) e da Pentoxifilina (Trental), com o objetivo de melhorar a qualidade do endométrio.


b) Depois: medicação após a transferência

Após ocorrer a fertilização, oferecem suporte hormonal, sendo comum o uso do estrogênio e da progesterona.
A progesterona deve ser administrada por oral, vaginal ou injetável (a intramuscular é dolorosa e deve ser indicada em casos específicos).
O estrogênio (oral, transdérmico = adesivos, vaginal ou injetável) é recomendado para melhorar a qualidade do endométrio, mas é mais frequentemente utilizada em ciclos de doação de óvulos ou transferência de embriões congelados.
  
#Atenção! Hormônios e sintomas após fertilização in vitro

Os hormônios utilizados após a FIV levam a sintomas semelhantes aos da gravidez mesmo em mulheres em que a gestação não se estabeleceu e por isso é importante interpretar com cuidado. Uma vez que os embriões são transferidos para o útero, se a gravidez ocorrer, seguirá como qualquer outra, mas não se pode confundir os sintomas de uma gravidez com os efeitos colaterais da medicação hormonal.


Tabela com resumo sobre os hormônios


Finalidade
Tipo de Medicamento
Nomes Comuns
Efeitos Colaterais
Indutor da ovulação

Indutor da Ovulação (via oral)
Clomid
Serophene
Indux
Gestação múltipla, retenção de líquidos, sudorese noturna e formação de cistos
Femara
Indutor da Ovulação
=Gonadopropinas (injetável)
Fabricados com 
Urina de mulheres menopausadas
- Bravelle
- Menopur



Irritação local, gestação múltipla, retenção de liquido e formação de cistos
Fabricados pela engenharia genética
- Gonal-f
- Puregon
Cloriofolitropina alfa - única aplicação dura 7 dias – FSH de longa duração)
- Elonva
Bloqueador da ovulação antecipada (pico de LH)
Agonista do GnRH
Lupron
Gonapeptyl
Synarel
Irritação local,  dor de cabeça, ondas de calor, suor noturno e secura vaginal
Antagonista do GnRH
Cetrotide
Orgalutran
Irritação local e dor de cabeça
Maturação dos óvulos (CP, IIU e FIV)
Maturação do(s) óvulo(s)
Choriomon – hCG urinário
Ovidrel – hCG recombinante
Irritação local
Melhoria do fluxo sanguíneo do endométrio
Pentoxifilina
Sildenafil
Trental
Viagra e Suvvia
Dores de cabeça e obstrução nasal
Suporte hormonal
(CP,IIU e FIV)
Progesterona
Preogesterona oleosa
Crinone
Utrogestan
Evocanil
Irritação local
Suporte hormonal (CP, IIU,FIV,
TEC)
Estrogênio
Estrofem
Primogyna
Estradot
Valerato de estradiol
Dores de cabeça. Náuseas e irritação local



D10 - Pesquisando sobre os hormônios...

 Como escrevi nas últimas postagens, não estou sentindo nenhum dos sintomas que as mulheres, em geral, relatam após FIV e descrevem no período de espera pelo Beta. Não sinto nadica, apenas dores de cabeça e muuuuitas oscilações no humor.
Também ganhei um pouco de peso – porque tive que parar as atividades físicas e vi que o estrogênio, por ser responsável pelo aumento de caracteres sexuais, leva a um aumento do quadril (e aí o motivo de estar parecendo uma tanajura, mas depois vou perder as medidas extras, uma questão de tempo e tudo vale a pena pelo bebê!)
Claro que tudo isso também é resultado da ansiedade desta fase, porque descontamos na comida (então a gulodice é o que faz a gente engordar...)
Aí resolvi pesquisar para saber a função de cada um dos remédios que estou utilizando: estrogênio (Estradot) e progesterona (Evocanil)
Sobre os hormônios, resolvi fazer um mini-tutorial para responder a 3 perguntinhas básicas sobre como agem em nosso corpo. Lembro que aprendi no colégio, mas agora que estou nesta fase, vivenciando seus impactos no tratamento, resolvi prestar mais atenção.
Em geral, sabemos que estão circulando em nosso corpo pois a TPM ajuda a externalizar seus impactos, mas agora o foco é outro após fertilização.

Espero que seja útil a compilação de informações!



sábado, 27 de julho de 2013

D9 - Esses 12 dias viram quase 12 meses... Ufa, tá chegando o Beta

Meninas, sonhei esta noite que tinha um bebê, era um menino, foi bacana, mas aí pensei: isso não pode virar paranoia, socorro!!!
Acordei cedo para trabalhar, É, sabadão, frio e ainda tive que ir trabalhar. Não estava de bom humor, nesta TPB (Tensão Pré-Beta) que junta um explosão de hormônios com as doses diárias e com um monte de emoções ao mesmo tempo. Tive que esquecer isso e passar a manhã com o sorriso no rosto para resolver os problemas.
Bom, o bom humor não acordou comigo e já foi um stress logo cedinho. O restante foi tranquilo, até que estava saindo do prédio onde trabalho, que está em reformas e um dos pedreiros falou quando passei: "Noooossa...". Eu parei, respirei fundo e voltei. Disse para ele: "O que você falou?". Eu já devia estar com a cara de transtornada e ele abaixou a cabeça, fingindo que não era com ele. Estes hormônios trazem algumas ondas de ira, igual ao filme "Um dia de fúria", na cena clássica em que o Michael Douglas entra atirando no Mc Donalds.... kkkkkkkk
 
 



sexta-feira, 26 de julho de 2013

D8 - E “as mina pira” na espera pelo Beta...

Como dizem, “as mina pira” e é assim até fazer o Beta.
Não dá para resistir à tentação de buscar no Google se alguém tem algum sintoma, quais devem ser, o que sentiram e depois tiveram o positivo e outras neuras.



Se colocarmos no Google: “sintomas antes do Beta”, vai aparecer muita coisa. Não sei quem disse - e se foi sobre a TV, mas vou adaptar para a web: a internet forma, informa e deforma (sic). 
Tem uma mulherada muito ensandecida nos fóruns, mas também tem outras que nos acalmam, pois já são mães e conseguem passar uma mensagem de discernimento para um momento tão delicado.
Gostei muito do blog da Marcinha. Já virei seguidora!
Tem 2 tópicos que falam sobre este momento, divido em primeira e segunda parte sobre o assunto que tanto nos aflige.


Aí tem outra parte, que é a continuação:

Depois de explicações sobre os sintomas que teve nas duas fertilizações (sendo que ambas resultaram em gravidez), reproduzo o trecho que gostei bastante.

“(...) o que posso garantir é que não tem regras, não tem sintomas específicos. Com dois betas positivos tive distintas reações e pode ser que num terceiro seja totalmente diferente.
Eu sei que são 14 eternos dias pra espera dele, mais demorados que os 9 meses da gestação e a tensão aumenta a cada dia que passa. Mas a única certeza é o resultado desse bendito Beta mesmo, não tenham dávidas.
Nao vou pedir calma, porque eu poucas vezes tive, vou dizer só que aguentem e torçam, porque o melhor sempre vem!”


Sensato, Marcinha!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

D7 - Estou na TPB (Tensão Pré-Beta)

Gente, tirando a dor de cabeça que não passa, apenas o humor tem se alterado com a explosão de hormônios que ficam circulando em nosso corpo. 
Os sintomas são bem parecidos com o de uma TPM, mas somados à ansiedade, se transformam em TPB - Tensão Pré-Beta.
Muitas mulheres relatam cólica, barriga inchada, tem as que comentam ter sangramento e outras que não sentem nada. Pela lógica, no estágio da gravidez (se houver), não dá para sentir muita coisa, então é resultado dos hormônios do tratamento.
Preciso passar no consultório para retirar a autorização, mas como é só no D12, ainda dá tempo.
Vou resistir e não comprarei um exame de farmácia, pois eles podem gerar ainda mais ansiedade.
Confesso que não tenho ideia de qual número deve ser para dar positivo, mas vejo que a mulherada nos fóruns e blogs sabem, ainda não fixei isso. Também não vou me preocupar, no dia saberei se é positivo ou negativo.
O que se pode dizer sobre a TPB é que muitas coisas se passam por nossa cabeça, desde expectativas positivas, mas o medo de um negativo, ainda mais quando é a primeira vez que passamos pelo processo.
A 1ª FIV vem cheia de novidades, mesmo sendo um processo longo.
No meu caso, comecei a tomar a medicação em abril, fiz a punção em maio, congelei os óvulos por causa de uma hiperestimulação ovariana e fiz a transferência de 2 embriões em julho.
Desde janeiro, quando fiz a videolaparoscopia para identificar se havia focos de endometriose ou obstrução tubária, já são 7 meses de espera!
Mas tudo vai valer a pena... Fico pensando em logo ter o meu bebê comigo, então vou reler este blog e me lembrar com carinho.



quarta-feira, 24 de julho de 2013

D6 - Na espera

Pessoal, acordei feliz, porque sonhei com o positivo. Foi um sonho meio tumultuado, mas no meio da história tinha esta ótimo notícia, vou esperar que vire realidade.
Ainda continuo sentindo as dores de cabeça, deve ser a avalanche de progesterona e estrogênio.
Como é o D6, pelo que li em artigos sobre FIV e nos blogs, é um período em que algumas mulheres sentem alguns sintomas da nidação, como um leve sangramento, tipo borra ou algo assim. No meu caso, nada até agora.
Para esclarecer, um resumo sobre a nidação após a transferência dos embriões
Nidação é o momento em que, na fase de blástula, o embrião se fixa no endométrio (útero).
O tamanho do blastocisto é de 0.1 - 0.2 mm, 5 - 6 dias pós-ovulação
O blastocisto perfura e "abandona" o invólucro da zona pelúcida ("hatching") em torno do 6º dia pós-fertilização, quando o mesmo penetra no útero (endométrio acima de 7mm de espessura).
As células do trofoblasto secretam uma enzima que provoca erosão no epitélio de revestimento uterino e cria um sítio de implantação para o blastocisto.
Num processo de estimulação cíclico, o ovário é induzido a continuar a secreção de Progestrona, enquanto o hCG (gonadotrofina coriônica humana) é liberado pelas células trofoblásticas do blastocisto em implantação. As glândulas endometriais do útero se tornam aumentadas em resposta ao blastocisto e o sítio de implantação torna-se edemaciado e com novos capilares. A circulação útero-placentária se inicia, um processo necessário para a continuação da gravidez.

Portanto, é nesse momento que o embrião inicia o processo de implantação (fixação ao útero).


terça-feira, 23 de julho de 2013

D5 - Só a dor de cabeça

Voltando à rotina, trabalho normal. Acabei esquecendo e subi as escadas, mas no restante me comportei direitinho. Só não consegui fugir do stress, preciso evitar isso. É que fico doida com a ineficiência, ou melhor, descaso de outras equipes.

No mais, uma dor de cabeça muuuuuito forte!

Não sei se é algum efeito colateral dos remédios, da própria transferência ou infelizmente de que a menstruação esta chegando (este último, please, não!!!!!!!!!!!!!!)

Achei um texto para compartilhar, publicado por Rose, com o título: "O que significa cada sintoma após a transferência de embriões?"

http://rose_rj.e-familyblog.com/note/3188/o-que-significa-cada-sintoma-ap%C3%B3s.html



domingo, 21 de julho de 2013

Site calcula probabilidade de casal ter sucesso em fertilização in vitro

Gente, vejam que interessante esta notícia publicada no Estadão Online!

Notícia: Site calcula probabilidade de casal ter sucesso em fertilização in vitro

Fórmula se baseia em 144 mil ciclos avaliados entre 2003 e 2007; resultado considera 9 respostas

O site IVF Predict oferece uma ferramenta gratuita desenvolvida por pesquisadores das universidades de Glasgow e Bristol, no Reino Unido, para calcular a probabilidade de um casal ter sucesso em uma fertilização in vitro (FIV).
Para chegar a essa fórmula, o grupo analisou 144 mil ciclos de FIV feitos entre 2003 e 2007, segundo dados da agência que regulamenta o procedimento no país.
Quem quiser fazer o cálculo deve responder a nove perguntas, como idade, número de tentativas para engravidar, fonte dos óvulos, medicação utilizada e sucesso em outros tratamentos.

Em breve, o aplicativo deve estar disponível para iPhone.
Então é só acessar para fazer o teste (está em inglês, mas é fácil interpretar): http://www.ivfpredict.com

O meu resultado foi 33,7% (baixo... snif, snif)



D4 - tudo aparentemente normal...

Hoje é o D4 após transferência. Domingão e novamente fiz um “programa de índio”, indo ao shopping lotado para almoçar com meu marido e depois passamos em uma loja de bricolagem para comprar novas prateleiras para nossos livros no escritório. São tantos, que não tinha mais espaço e tive que abrir mão de 3 gavetas. Mas espero que logo um dos quartos esteja ocupado pelo bebê e então isso já é parte do processo.
Dos sintomas, apenas cansaço. Fiquei bem cansada por ter saído e o Evocanil (Progesterona) dá um sono, ainda mais com uma chuvinha...
Não sei se é ansiedade, acho que sim, estou comendo demais. Desde o começo do tratamento (em maio), engordei 2 quilos. Pode não parecer tanto, mas estes hormônios todos mudam o nosso corpo e a dá uma mega sensação de inchaço o tempo todo.
Não sei o que aconteceu hoje pela manhã, mas cerca de 1 hora depois de colocar a medicação, vi uma coisa no chão do box enquanto tomava banho que não estava identificando, mas percebi que era a capsula inteirinha que meu corpo tinha expelido. Por conta, coloquei outra para compensar...
Às vezes bate uma ansiedade e um pensamento negativo, tento afastar tudo isso, fazendo outras coisas. Depois de ficar em casa na quinta (transferência), sexta, sábado e domingo, voltarei a trabalhar amanhã, pois tá bombando de problemas para resolver e esta é uma forma de distrair um pouco.
O Beta será no dia 30 de julho e vou me controlar, sem exames de farmácia.

Até lá, a médica disse para aguardar... Puxa, são tantas expectativas e um tratamento tão caro (tanto financeiramente como nos aspectos emocionais), fico ansiosa para saber se dá certo... Xô, pensamento negativo. Como já escrevi, “pensamento positivo no resultado positivo”, este será o mantra dos próximos dias.
Bom, já está um pouco tarde, mas me animei para fazer um torta, para agradar o maridão!


D3 - Novamente um pequeno susto

Como é um diário, vou tentar escrever todos os dias para lembrar dessas emoções e passar para quem estiver lendo um pouco do que estou sentindo.
Ao ler alguns blogs, percebi que muitos dos sintomas descritos nos primeiros dias da FIV se referiam à punção e não propriamente à transferência. Como fiz a transferência dos dois embriõezinhos congelados, imagino que seja um pouco diferente.
Tenho sentido de vez em quando uma cólica leve e um pouco de gases, mas no resto, tudo normal. Até fui passear no shopping (lotadíssimo nesta fase de férias) para me distrair um pouco. Por mas que esteja pensando em ser mãe (e pensamento “positivo esperando um positivo”), acabei comprando um vestidinho bem perua, bem curtindo e não estou me vendo ainda com barrigão. Em breve mudarei os hábitos e terei que abandonar os saltos. Na semana passado já tive um surto básico de ansiedade e, pensando em usar sapatos baixos, comprei 16 pares de sapatilhas!
Bom, depois de voltar do shopping, fui a bar à noite com casal de amigos, mas fiquei só no suco de laranja. Quem diria, antes eu teria tomado pelo menos uns 5 a 6 chopps, mas estou começando a pensar como mãe!
O susto aconteceu quando cheguei em casa e, ao ir ao banheiro, vi novamente um pouquinho de sangue no papel higiênico. Tremi, me contive e não contei ao meu marido. Ela está na maior expectativa, não quero desanimá-lo nem encher minha cabeça de pensamentos negativos.
Continuo na medicação até o D12 do Beta, colocando os adesivos de Estratod, as 2 capsulas de Evocanil (manhã e noite) e tomando Natifa.


sábado, 20 de julho de 2013

Repousar ou não repousar depois da FIV? Eis a questão

Hoje é o D2 após a transferência e já não aguento mais ficar de repouso. Meu marido insiste que devo ficar deitada, mas me dá "siricutico", como diziam na cidade do interior onde nasci. Sou muito agitada, "ligadona" como dizem os amigos, sempre tive pelo menos 2 empregos simultaneamente e estou sempre estudando, tudo ao mesmo tempo.
Sei que com a gravidez vou ter que maneirar nisso, estou realmente tentando, até pensei em fazer aulas de yoga. A acupuntura não funcionou para mim, mas pode ser porque eu não insisti e não fui às sessões.
Na pesquisa básica sobre repouso, encontrei coisas interessantes...


Este é um assunto que traz divergências, tanto nas recomendações de sites de clínicas de fertilidade como médicos, sites de saúde e blogs.
Ao que parece, o repouso absoluto não melhora as taxas de implantação. É comum a recomendação às pacientes um repouso relativo durante 2 dias após a transferência.
O padrão é o repouso absoluto, na própria clínica, após a colocação dos embriões no útero, de meia hora a uma hora. Depois deste período, pode se retornar à vida normal, apenas com algumas restrições quanto a relações sexuais e algumas atividades físicas. Viagens, trabalho e outros tipos de movimentação são permitidos, com moderação, enquanto aguarda doze dias para realizar o teste de gravidez (BHCG).
Na clínica onde fiz os procedimentos, diz a folhinha com orientações: “Após a transferência dos embriões, você deverá permanecer em repouso por 30-60 minutos. Depois deste período, poderá ir para casa onde permanecerá com atividade reduzida por um período de 48 horas, retomando em seguida suas atividades habituais. Evite grandes esforços e atividade física ou sexual. Neste período use o bom senso.”
O site de uma outra clinica, a Fertivitro, recomenda: “A transferência de embriões é um procedimento que gera muita ansiedade nos pacientes, porque é uma das fases decisivas para a concretização do tratamento. E por isso requer uma atenção especial. Em alguns casos, mas nem todos, é solicitado que a paciente fique de repouso, deitada entre 20 e 30 minutos, logo após o procedimento, mas não há necessidade de permanecer em uma cama ou ficar em casa, durante o restante do dia. Não há comprovação científica sobre a necessidade de repouso.”
Portanto, a maioria das informações demonstram que não há necessidade de repouso absoluto até o Beta, apenas moderação nas atividades.

Achei um outro texto bem interessante, que deu o título a este post e reproduzo abaixo.

Repousar ou não repousar depois da FIV: eis a questão

Uma das maiores preocupações das mulheres que fazem a FIV são as duas semanas após a transferência. O que pode e o que não pode? Pode subir escada? Pode lavar louça? Cozinhar? E o repouso, é preciso passar esse tempo todo deitada? Será que o embrião pode cair?
A resposta é: não!!! Os estudos indicam que mulheres que fizeram e que não fizeram repouso após a FIV tiveram as mesmas taxas de gravidez.
Dr. Edson Borges, médico e diretor da Clínica Fertility, comenta que existe um mito muito grande sobre esse tema. "Um dos principais exemplos que dou é a mulher que engravida no carnaval. Ela pula, dança, se diverte, e algumas semanas depois descobre que engravidou. Nem por isso o embrião caiu!".
A natureza foi extremamente zelosa com a anatomia feminina. Uma vez que o embrião foi transferido, não há como sair. Ele fica protegido no útero e, eventualmente, irá se alocar no endométrio com a confirmação da gestação.
Dr. Borges explica que logo após a transferência do(s) embrião(ões), recomenda-se que a paciente fique trinta minutos em repouso. Isso porque com o procedimento, o útero pode ter leves contrações. Esse período serve para o organismo voltar ao normal.
Passado esse tempo, vida ativa, mas com moderação. Por exemplo, é possível subir e descer a escada de casa com cuidado, cozinhar, trabalhar (profissões sem impacto). O que não pode é realizar exercícios aeróbicos, esforço pesado ou ter relações sexuais (até o dia do beta, depois, seguir a orientação médica que varia entre as pacientes).

Fonte: Blog do médico americano Dr.Malpani: