quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Por que a FIV pode dar errado - Parte II: Fatores Imunológicos

A dificuldade de implantação dos embriões após a transferência e os abortos podem ser resultantes de fatores imunológicos. Por isso, pesquisei alguns fatores associados a isso, para entender melhor porque os meus procedimentos não deram certo e para ajudar outras mulheres.
O embrião é formado geneticamente por 50% de origem materna e 50% de origem paterna. Algumas vezes, a parte paterna pode ser considerada como “corpo estranho” para o sistema imune da mulher e um desequilíbrio entre a rejeição e a proteção feita pelo próprio sistema imune pode fazer com que muitas mulheres não consigam engravidar, ou engravidem, mas percam o bebê.
Existem três grupos de casais com problemas de fertilidade cujas causas possam ser de origem imunológica:
  • Grupo de casais com infertilidade sem causa determinada;
  • Grupo de abortamento de repetição: mulheres que engravidam, mas perdem o bebê (três ou mais abortamentos espontâneos);
  • Grupo de falhas repetidas de implantação: casais que se submetem, sucessivamente, à fertilização assistida (fertilização in vitro) e não conseguem a gravidez.


Do ponto de vista imunológico, deve ser realizado o rastreamento das causas específicas que possam estar impedindo a gravidez como, por exemplo: 
  • investigação de alterações autoimunes da mulher (doença da tireóide, artrite reumatóide, lupus eritematoso, esclerose múltipla, entre outras),
  • pesquisa de tendências genéticas ou adquiridas de tromboses/trombofilias
  • cum exame específico do casal: prova-cruzada ou “crossmatch”.


Pessoal, na sequência vou postando outras informações, pois há muitas dúvidas e controvérsias...



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