domingo, 28 de fevereiro de 2016

21 semanas: recuperando a confiança e mantendo o repouso

 
Nesta semana estou tentando me manter centrada no bebê e me esquecer dos problemas em paralelo, como trabalho e a construção da casa nova. Não abandonei estes projetos, mas deixaram de ter centralidade na minha vida pois o bebê será minha prioridade para sempre.
No trabalho, desde o episódio da semana passada em que entrei em trabalho de parto prematuro com 20 semanas, com as contrações fortíssimas, algo mexeu muito comigo. Quando a médica disse “Não posso fazer nada pelo seu bebê no momento, somente poderemos aplicar injeções de corticoide para amadurecer os pulmões a partir da 28ª semana e fazer o possível para adiar o parto para a 30ª semana ou até onde vc conseguir. Quero que saia com o bebê no colo e não sofra mais ao deixa-lo no hospital na UTI. Vc já passou por tanta coisa e vamos aguentar firme até o final”.
Pois é, isso resume tudo. Depois de 10 anos de casada, em que no começo me dediquei muito à carreira, nos últimos 6 anos (desde 2010), tenho sistematicamente realizado exames e procedimentos para engravidar. Quando consegui em outubro do ano passado, na 4ª tentativa de FIV, depois de muitos custos financeiros, físicos e emocionais, só tenho que cuidar do meu sonho
Foram momentos tensos desde a resultado Positivo no Beta HcG, com sangramentos, idas e vindas ao hospital, acompanhamento do tamanho dos miomas para que não cresçam demais, efeitos colaterais da medicação e muita ansiedade. Foram 4 episódios graves de sangramento até a 12ª semana, com repouso absoluto em alguns momentos, para chegar ao repouso relativo até a 16ª semana e uma melhoria até a 20ª.
Talvez tenha me abalado na semana passada porque na anterior estava me sentindo tão confiante, acho que realmente podia curtir o fato de estar grávida e exibir a barriga com tanto orgulho, sem ter medo de passar por um aborto espontâneo e as pessoas olharem para mim com aquela cara de pena.
Mas foi somente um susto na semana passada e estou recuperada, me cuidando bastante para resgatar a confiança. Fui trabalhar apenas duas a três horas por dia (alguns até menos) e o restante fiquei em home office (o WhatsApp ajuda muito a a equipe tem colaborado demais). Conversei sobre minha condição com meu gestor e ele concordou que eu não deixasse o atestado no RH e continuasse neste formato remoto, apenas aparecendo em reuniões estratégicas.
Não tive mais cólicas, contrações ou dores nas costas – mas também estive com dose máxima de medicação (3 cápsulas via vagina de Utrogestan por dia, Dactil OB e Buscopan  ambos a cada 6 horas, intercalando um e outro).
Já tinha comentando que estou com duas médicas, uma que começou com meu pré-natal pelo Plano de Saúde (chamarei de médica A) e outra que foi indicada pela clínica de reprodução e que pago consultas particulares (chamarei de médica P) - ainda não sei qual fará o parto. A que me atendou na semana passada por a médica particular, que quer me afastar do trabalho pelo INSS até o nascimento do bebê. Já nesta semana fui à consulta já pré-agendada com a médica A, que me tranquilizou, dizendo que o repouso é essencial, mas posso continuar no esquema de trabalho que fiz nestes dias, se concordarem na empresa. Avisou que não saio do repouso e que devo avisar sobre qualquer dor. Também pediu para reduzir a médica (mantendo 3 vezes ao dia o Utrogestan, diminuindo Dactil para 2 vezes ao dia e tirando Buscopan, para apenas os episódios de dores).
É isso, manter a felicidade a cada chute do bebê que de vez em quando são bem fortes.... mas eu adoro isso e ficou esperando por eles, principalmente depois que como algo gelado, como gelatina ou sorvete (acho que como eu, ele gosta do calorzinho... rs).
Ah, na semana que vem vou postar aqui o nome do bebê, pois o mês de fevereiro já está acabando e vou encerrar a votação. Preciso encomendar o quadro com nome do bebê para maternidade e outra coisinhas. Bjs e uma ótima semana!!!
 
 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

20 semanas: contrações prematuras de parto e situação de risco

Pois é, tudo ia bem, depois dos traumas iniciais eu começava finalmente a me sentir verdadeiramente grávida e começa a planejar enxoval do bebê, até que algo aconteceu nesta semana que mudou todos os planos.
No domingo, não lembro se comentei, comecei a sentir muitas dores e até então achei que eram normais devido à expansão do útero (ou as chamadas "contrações de treinamento") e que no me caso, seriam mais intensas pelos miomas gigantes, que são 3 com cerca de 9,0 cm de diâmetro cada.
Porém, na segunda, quando fui trabalhar, senti estas dores intensas o dia todo e à noite persistiram. Fui para casa repousar pois tinha consulta cedo com a minha médica (não sei se comentei, estou com duas e depois conto isso).
Chegando lá, ela perguntou se estava tudo bem e se nunca mais tinha passado por sangramentos. Aí relatei minhas dores e ela ficou extremamente preocupada. Me deu a maior bronca porque fui trabalhar e por 3 dias estava dirigindo. Sempre tomei cuidado e ela mesmo tinha me liberado para trabalhar.
Imediatamente, ela fez um atestado de 15 dias para me afastar do trabalho e uma carta para o INSS para ficar em casa até o parto. Ou seja, ela estava dizendo que do consultório eu iria para casa e só voltaria a trabalhar depois que o bebê tivesse nascido e minha licença vencido.
O choque não foi o atestado, mas por saber que meu caso é, como ela disse, de “alto risco” devido aos miomas. Já disse que não tem como ser parto normal e que não sabe se conseguirei passar das 30 semanas. Que faremos o possível para preservar meu útero no parto, mas se não tiver como, ela tem que ser sincera e me avisar que este é um risco.
Meu chão desapareceu e eu nem consegui falar nada. Fiquei estarrecida. O meu bebê corre risco, mas segundo ela, não posso sentir contrações com risco de rompimento dos miomas que são intramurais (estão no meio do tecido do útero, que é um músculo).
Ela fez o exame de toque, ouviu o coração do bebê a 160 bpm e disse tudo estar ótimo, mas que o meu útero está muito expandido pelos miomas e o repouso é inevitável. Também descobri que o bebê está sentado e por isso sinto os chutes bem lá embaixo, o que – além de todos os outros fatores que já tenho – gera maior desconforto para a mãe.
Com o atestado na mão, fui para casa atônita. Tentei avisar no trabalho meu diretor, mas como era um dia tenso, com um monte de demissões, estava uma choradeira nos corredores do trabalho, que peguei minhas coisas e fui para casa. Melhor conversar com ele em momento oportuno, que será amanhã.
Mas a história não acaba aí. Tudo isso foi na terça e voltei para a casa. Ontem, quarta, fiquei no repouso e, por volta de 17h, comecei a sentir dores nas costas e contrações. Meu marido sai para trabalhar e fiquei vendo TV, depois de tomar Buscopan. Ele chegou por volta de 23h, não quis assustá-lo, mas avisei das dores. Ficamos assistindo uma série que gostamos, na esperança que dor passasse, mas pelo contrário, pioraram. Então fomos ao hospital.
Para detalhar, o que senti:
- Dor nas costas (lombar) constante
- Dores no baixo ventre, de veze em quando com pontadas como cólica, mas mais forte
- A barriga ficava dura – e os intervalos foram diminuindo para 15 minutos entre uma e outra
 
Eu estava preocupada porque a médica disse que eram sinais do meu corpo se preparando para um parto.
O médico do plantão, que rapidamente nos atendeu, fez o exame de toque, disse que não tinha dilatação e nem sangramento e, pela idade gestacional, não eram contratações, mas que os miomas tornavam minha gestação de alto risco. Fiquei tomando mais uma dose de soro com Buscopan lá no hospital – e como tinha acabado de tomar 40 gotas, foi uma overdose que me deixou grogue. Fui para casa dormir.
Eu tinha enviado um WhatsApp para a médica que retornou hoje cedo e pediu para tomar as seguintes medicações:
 
- Aumentar a dose de Utrogestan 200mg de 2 cápsulas por dia para 3 vezes ao dia
- Tomar Buscopan Duo a cada 6 horas – e intervalar com Dactil OB a cada 6 horas (pois com o intervalo, estou a cada 3 horas me protegendo com uma medicação
- Tomar muita água, no mínimo, 3 litros por dia.
 
E foi isso, hoje fiquei em casa de repouso, tentando me desligar do trabalho e cuidar do corpo e do bebê.
Torçam por mim, realmente nunca senti tanto medo porque o risco de aborto (antes das 22 semanas) ou parto pré-termo é muito grande. Tudo o que sempre temi está acontecendo, mas tenho fé que é apenas uma fase, não vejo a hora de ter o bebê no meu colo. Bjssss
 
 
 
 

domingo, 14 de fevereiro de 2016

19 semanas: a barriga espichou de repente

 
O bebê ainda não tem nome – a votação ainda tá rolando e vamos decidir até o final do mês – mas ele está todo serelepe, se mexendo muito aqui dentro. Às vezes ele fica quietinho e acho estranho, mas já me avisaram que é normal, tem dia que mexe muito e outros, fica paradinho.
A minha diversão é ficar com a mão na barriga, principalmente depois do almoço ou à noite quando chego do trabalho e me estico para descansar, esperando as mexidas. 
 por falar em barriga, foi como uma mágica, passando da semana 18 para 19, ela cresceu bastante!
Hoje passei o dia todo com muita cólica na parte de baixo da barriga, acho que deve ser o útero se expandindo. Mas, no meu caso, devido aos 3 miomas gigantes que tenho, o médico avisou que a dor seria mais intensa e passaria a gravidez toda com desconforto. Por isso estou quietinha em casa para curtir o domingão quente e preguiçoso.
Acho que os enjoos não voltarão mais mesmo, ufa.... só ficou a azia, principalmente à noite, às vezes soluço, os gases (hihihi) e as cólicas, às vezes muito intensas.
Outra coisa chata é a insônia. Não sei explicar o motivo e olha que antes eu era a pessoa que mais dormia no mundo, tinha um “sono eterno” e era só encostar que dormia. Desde o tratamento da FIV, tenho sentido dificuldade. Agora, toda noite, por volta das 4h30 ou 5h, acordo e fico perambulando pela casa, vou ver TV e me dá sono por volta das 6h, mas logo o despertador toca. No começo, achei que era porque tinha medo – de forma inconsciente – de machucar o bebê, pois sempre dormi de bruços, pode ser parte da explicação, às vezes acordo assustada e fico tentando lembrar qual a posição que estava dormindo. Mais uma para minha lista dos loucuras... rs.
A novidade desde o que comecei a sentir o bebê se mexer é que a gravidez começa a ficar mais real, mais concreta. Não sei explicar, mas antes era a imagem do ultrassom e uma barriga discreta. Agora é uma barriga que esticou rápido e tem movimentos. Que coisinha linda, não vejo a hora de conhecer o rostinho do bebê!
Só farei ultrassom de 2º trimestre daqui a 3 semanas, parece uma eternidade. Enquanto isso, sigo me poupando de levantar peso e outros excessos, vamos estou ficando no horário normal do trabalho. Tá tenso o clima, nesta semana terá uma onda de demissão dos principais cargos de gestão, pois estão em duplicidade com a compra do grupo por outro americano. Vai ser punk e o pior que sei a lista das 40 pessoas que sairão, com família e alguns são amigos, preferia nem saber. Acho que será comunicado na terça, tentarei não me afetar porque não precisarei dar a notícia. Percebi que toda vez que fico nervosa, tenho dores de cabeça muito intensas. A minha área não seria afetada, mas também estou grávida e só me demitirão quando voltar da licença-maternidade, tenho me preparado para isso.
Mas agora estou tão apaixonada pela pessoinha que está crescendo dentro de mim que o restante não importa, como trabalho e outras coisas. Me dedicar ao bebê é a coisa mais importante do mundo!!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

18 semanas: o bebê chutou pela primeira vez!!!!!

E aí, como passaram o Carnaval? Eu iria para o interior do estado, visitar meus pais, mas na quinta senti algumas contrações, com cólicas mais intensas. A médica respondeu ao meu recado e disse que poderia ser infecção urinária, comum às grávidas e, que se não passasse, para ir ao hospital.
Fiquei em casa repousando e acabei não indo ao Pronto Socorro porque as dores pararam. Nem parecia que era Carnaval, curti a preguiça, só lagartixando...
No domingo arrisquei um almoço no shopping que estava bem vazio, ainda bem... e então comprei a primeira coisa do bebê: uma almofada de baleia. A coisa mais inútil possível, mas adorei e quis levar. Meu marido acho engraçado e ficou esperando enquanto fui pagar.
Na fila, acho estranho entrar na preferencial porque as pessoas ficam me olhando. A barriga aparece, mas pelo meu biótipo, não é tão evidente (são só 18 semanas). Observo os olhares de reprovação. Comigo nunca aconteceu, mas minha irmã resolveu um dia pegar uma casquinha no Mc Donalds e entrou na preferencial, uma mulher começou a brigar com ela.
Ai me pergunto: grávida não é preferencial?
Será que grávida só pode ficar na fila preferencial no último mês de gravidez? Aí fico pensando quando veja pessoas consideradas “idosas” na fila, que estão super saudáveis e até praticam corrida (como vários conhecidos próximos que estão muuuuuito bem e quero ser assim também). Na legislação, o idoso tem 60 anos ou mais e hoje, como as pessoas vivem bastante, é diferente. Pensando bem, Bruna Lombardi e Vera Fischer são idosas!
Bom, divagações e rabugices à parte, quase me esqueci do motivo principal deste post: ontem senti o bebê chutar pela primeira vez!!!!
Eu já tinha sentindo desde a última semana alguns movimentos na barriga, tipo “um peixinho nadando” ou como dizem os sites sobre maternidade, “borboletas na barriga”. Eram bem sutis, mas sabia que era o bebê, como se fossem cócegas por dentro, é difícil explicar.
Ontem à noite, esticada no sofá e vendo TV, depois de jantar “aquela pratada” com esta fome absurda que sinto na gravidez, estava com a mão na barriga e senti um chute. Ei, é vc, bebê? Levei um susto e fique com a mão na barriga. Logo depois, outro chute, até gritei e meu marido quis sentir também. O bebê fez um charme, mas depois de 5 minutinhos, ele sentiu também, ficamos emocionados, foi demais!
Ah, o nome ainda não decidi, mas estou gostando dos resultados da votação, agradeço pela ajuda. Vamos que vamos, agora que o Carnaval passou, tudo começa de verdade no país. Bjsssss
 
 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Resultado parcial da enquete para o nome do bebê


Estou surpresa com a quantidade de respostas que já chegaram para a enquete do nome do bebê, em tão pouco tempo, obrigada pela ajuda!!!
Vou postar aqui o resultado parcial, só para dar uma ideia.
E para que ainda não votou, segue o link porque vou decidir ao longo do mês de fevereiro:
Resultado Parcial (352 respostas)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Enquete: ajuda na escolha no nome do bebê


Muitas mulheres sabem há tempos qual o nome que darão aos seus filhos, caso seja uma menina ou um menino. Eu nunca tive isso, talvez no fundo, bem lá no inconsciente de uma pessoa racional, não queria criar expectativas com medo de não conseguir ter filhos e acabei não pensando nisso. É péssimo isso, sei que preciso trabalhar em algumas sessões de terapia, mas já que aqui no blog posso falar o que penso, às vezes nos protegemos da frustação.
Mas a vida é maravilhosa e estou perto de concretizar o sonho ser mãe!
Ao saber que era um menino, meu marido já tinha dois nomes sugeridos e eu, nenhum... Neste final de semana, me deu uma vontade louca de ir a um restaurante mexicano (mais uma vez, me aproveitei da frase que “grávida pode” e falei que estava com desejo.... rs). Na volta, viemos conversando sobre os nomes e montamos uma listinha preliminar. Baixamos um aplicativo e fizemos algumas pesquisas na internet.
Tentamos não escolher nomes que já tivesse alguém na família (já deu rolo isso com outros primos, coisa tão boba... aff). Não queria nomes muito originais (traduzindo: diferentões ou inusitados), mas que fossem “fortes” e com significados interessantes.
Lembro que meu cunhado falou algo engraçado mas que é verdade. Ele disse que demorou duas semanas para escolher o nome do gato, imagine o de um filho! É isso mesmo, para a vida toda, algo muito importante.
E é por isso que peço a ajuda de vocês!!!
Montei uma listinha no Google Docs, é só clicar no link abaixo e votar. Já tenho um que gosto mais, depois vou contando por aqui. Obrigada ;)